Castro Alves, o notável poeta baiano, inicia seu poema, Vozes d’África, com uma pergunta lancinante:
“Deus! Ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela Tu t’escondes: Embuçado nos céus?”
O Salmista no Salmo 115 nos fala de sua do¬lorosa experiência com adversários que insultando-o. Nos exemplos acima referidos, fica a impressão de um Deus dis¬tante, alheio ao sofrimento e surdo aos clamores. Esta mesma impres¬são nos é transmitida pela aflitiva experiência de Jó. Mas é só impressão. Na verdade, o nosso Deus, o Deus da Bíblia, é o Deus que in¬terfere na história dos homens e dos povos, corrigindo injustiças, proporcionando livramento e revelando Sua majestade.
Nesta mensagem vamos apreciar a operação de Deus. Em dois aspectos.
“Deus! Ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela Tu t’escondes: Embuçado nos céus?”
O Salmista no Salmo 115 nos fala de sua do¬lorosa experiência com adversários que insultando-o. Nos exemplos acima referidos, fica a impressão de um Deus dis¬tante, alheio ao sofrimento e surdo aos clamores. Esta mesma impres¬são nos é transmitida pela aflitiva experiência de Jó. Mas é só impressão. Na verdade, o nosso Deus, o Deus da Bíblia, é o Deus que in¬terfere na história dos homens e dos povos, corrigindo injustiças, proporcionando livramento e revelando Sua majestade.
Nesta mensagem vamos apreciar a operação de Deus. Em dois aspectos.
I – INTERVENÇÃO REVELADO¬RA – Em torno do sofrimento de Jó muita gente se pronunciou: A esposa, Elifaz, Bildade, Zofar, Eliú; o próprio sofredor emitiu sua opi¬nião, não poucas vezes. Em todos eles houve acertos (exceto na opinião da esposa) e equívocos. Em nosso texto, porém, é Deus quem fala, revelando verdades de ex¬traordinária significação. Separaremos apenas duas:
1 – Limitações do Homem. Em¬bora criado à imagem e semelhan¬ça de Deus, embora superior a to¬dos os demais seres da terra, o ho¬mem sempre teve limitações que se agravaram com o pecado.
Deus se dirige a Jó como quem se dirige a um combatente para um duelo: • Cinge, pois, os teus lombos como homem Jó havia feito pronunciamentos que se as¬semelhavam a desafios ao Altíssi¬mo (13:22; 31 :35-37). Aceitando o desafio do patriarca, Deus ordena que ele se prepare para respon¬der. “Mas na medida em que o Senhor vai falando, vão se evidenciando também, dois aspectos das limitações de Jó e de todo o homem: Sua ignorância ou desconhecimento de muita coisa (38:4-7), e sua incapacidade (38:34, 35).
2 – Sabedoria e Onipotência Divina. A indagação contida em 38:2, deixa claro que no sofrimento de Jó, nada aconteceu por acaso, à revelia da vontade de Deus. Não! Tudo se desenrolava dentro dum plano sábio, debaixo da permissão e do controle do Onipotente. A par¬tir daí, todas as questões levanta¬das pelo Senhor e todos os exem¬plos mencionados ressaltam a sa¬bedoria e o poder de Deus na cria¬ção e manutenção do universo.
Nos primeiros seis versículos do capítulo 42 verificamos que as re¬velações feitas por Deus, condu¬zem o patriarca a uma convicção de pecado sem precedentes. As¬sociada a esta nova consciência de pecado vem, primeiro, uma confian¬ça na providência divina tal como Jó jamais experimentara. O tudo do verso 2 inclui, certamente, o cum¬primento, no seu sofrimento, de um benéfico e divino propósito. Cf. Rom. 8:28. Nenhum dos teus pensa¬mentos ou nenhum dos teus pro¬pósitos•. Jó, o rebelde, desconhe¬cia tal confiança em Deus; mas Jó, o humilde penitente, possuía-a em grande medida.
Em segundo lugar Jó renuncia agora, por completo, ao poder das palavras e da razão humanas. Quem é aquele que sem conhecimento encobre o conse¬lho? (3) é um eco das palavras di¬vinas de 38:2. As suas palavras e a sua sabedoria, das quais ele tan¬to se orgulhara, não haviam senão lançado uma escura sombra sobre o caminho que Deus, na Sua sabe¬doria, esboçara para ele.
1 – Limitações do Homem. Em¬bora criado à imagem e semelhan¬ça de Deus, embora superior a to¬dos os demais seres da terra, o ho¬mem sempre teve limitações que se agravaram com o pecado.
Deus se dirige a Jó como quem se dirige a um combatente para um duelo: • Cinge, pois, os teus lombos como homem Jó havia feito pronunciamentos que se as¬semelhavam a desafios ao Altíssi¬mo (13:22; 31 :35-37). Aceitando o desafio do patriarca, Deus ordena que ele se prepare para respon¬der. “Mas na medida em que o Senhor vai falando, vão se evidenciando também, dois aspectos das limitações de Jó e de todo o homem: Sua ignorância ou desconhecimento de muita coisa (38:4-7), e sua incapacidade (38:34, 35).
2 – Sabedoria e Onipotência Divina. A indagação contida em 38:2, deixa claro que no sofrimento de Jó, nada aconteceu por acaso, à revelia da vontade de Deus. Não! Tudo se desenrolava dentro dum plano sábio, debaixo da permissão e do controle do Onipotente. A par¬tir daí, todas as questões levanta¬das pelo Senhor e todos os exem¬plos mencionados ressaltam a sa¬bedoria e o poder de Deus na cria¬ção e manutenção do universo.
Nos primeiros seis versículos do capítulo 42 verificamos que as re¬velações feitas por Deus, condu¬zem o patriarca a uma convicção de pecado sem precedentes. As¬sociada a esta nova consciência de pecado vem, primeiro, uma confian¬ça na providência divina tal como Jó jamais experimentara. O tudo do verso 2 inclui, certamente, o cum¬primento, no seu sofrimento, de um benéfico e divino propósito. Cf. Rom. 8:28. Nenhum dos teus pensa¬mentos ou nenhum dos teus pro¬pósitos•. Jó, o rebelde, desconhe¬cia tal confiança em Deus; mas Jó, o humilde penitente, possuía-a em grande medida.
Em segundo lugar Jó renuncia agora, por completo, ao poder das palavras e da razão humanas. Quem é aquele que sem conhecimento encobre o conse¬lho? (3) é um eco das palavras di¬vinas de 38:2. As suas palavras e a sua sabedoria, das quais ele tan¬to se orgulhara, não haviam senão lançado uma escura sombra sobre o caminho que Deus, na Sua sabe¬doria, esboçara para ele.
II – INTERFERÊNCIA RESTAU¬RADORA – Deus não se deixa apa¬nhar de surpresa por nenhum dos nossos problemas. Por isso mes¬mo, promoveu a restauração de Jó, mudando-lhe a sorte ou a situação, quando este orava pelos amigos.
Nessa interferência de Deus, va¬le separar alguns aspectos:
1 – Interferiu para outorgar bênçãos maiores que as anterio¬res (42:12).
2 – Interferiu sem qualquer Im¬pedimento (Isa. 43:13).
3 – Interferiu no momento pró¬prio. O relógio de Deus não se atra¬sa nem se adianta, marca sempre a hora certa.
Nessa interferência de Deus, va¬le separar alguns aspectos:
1 – Interferiu para outorgar bênçãos maiores que as anterio¬res (42:12).
2 – Interferiu sem qualquer Im¬pedimento (Isa. 43:13).
3 – Interferiu no momento pró¬prio. O relógio de Deus não se atra¬sa nem se adianta, marca sempre a hora certa.
CONCLUSÃO:
Alfredo Musset, um dos mais notáveis poetas fran¬ceses, diz com muita propriedade que para aqueles que perderam tudo, ainda resta Deus. Foi esta a experiência de Jó. E quanto a nós, descansemos na certeza de que o Senhor que nos guarda não dormitará. Ele vê as nossas lágri-mas, ouve a nossa oração e, no mo¬mento próprio, transforma a nossa dor num poema. Louvado seja o nome do Senhor, do Senhor da nossa vida.
Aplicação
1 – Nós temos entendido o silêncio de Deus em certas circunstâncias? 2 – Existem exemplos da interferência de Deus na História do povo d’Ele?
3 – Nós Podemos mencionar a interferência do Senhor em nossa vida em alguma ocasião especial?
4 – Nós podemos mencionar alguns exemplos de limitações humanas.
Tudo isto nos ajuda a compreender que o Deus que era, é, e será. Amem!
Alfredo Musset, um dos mais notáveis poetas fran¬ceses, diz com muita propriedade que para aqueles que perderam tudo, ainda resta Deus. Foi esta a experiência de Jó. E quanto a nós, descansemos na certeza de que o Senhor que nos guarda não dormitará. Ele vê as nossas lágri-mas, ouve a nossa oração e, no mo¬mento próprio, transforma a nossa dor num poema. Louvado seja o nome do Senhor, do Senhor da nossa vida.
Aplicação
1 – Nós temos entendido o silêncio de Deus em certas circunstâncias? 2 – Existem exemplos da interferência de Deus na História do povo d’Ele?
3 – Nós Podemos mencionar a interferência do Senhor em nossa vida em alguma ocasião especial?
4 – Nós podemos mencionar alguns exemplos de limitações humanas.
Tudo isto nos ajuda a compreender que o Deus que era, é, e será. Amem!
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